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Turismo e crueldade

A exploração animal está por toda parte, em todos os continentes, com seus zoológicos, rodeios, cachorros puxadores de trenó na neve, touradas, vaquejadas, “shows” de “elefantes artistas”, charretes puxadas por cavalos ou outros animais, macacos “amestrados”, festa do peão, “parques temáticos”... uma lista infinita de “atrações” criadas por corporações que vivem de explorar os animais. Cada vez mais as agências de viagem incluem em seus roteiros atividades em locais onde se promove o contato das pessoas com os animais, como nadar com golfinhos confinados, afagar leões e tigres, montar em elefantes ou camelos, fazer selfies com pássaros raros e animais “exóticos”. É armado um cenário onde tudo parece encantado e mágico, mas principalmente cercado de normalidade e legitimidade, em que o turista se vê desembolsando seu dinheiro sem saber que está financiando um circo de horrores. Certamente é alguém que ficaria chocado se pudesse assistir ao que se passa nos bastidores. Mas...

Pais, crianças e cachorros

Pais que desejam ter um animal em casa devem saber que, diferente do senso comum, o ideal para uma criança pequena é um cão adulto. Entre outros motivos, porque a criança ainda está aprendendo a diferença entre um brinquedo e um ser vivo, e assim pode machucar seriamente o filhote. Da mesma forma, o filhote tem muita necessidade de morder e roer, assim, seus dentes de leite pontiagudos podem facilmente ferir a pele delicada de uma criança. ONGs e protetores sérios conhecem muitos cães, e podem indicar aqueles com o temperamento adequado. É o melhor a ser feito e não faltam animais para adoção. Os pais devem se conscientizar de que a eles caberá a maior parte dos cuidados que um bicho demanda, serão eles os principais responsáveis pela vida de um ser vivo que, diferentemente de uma criança, não se tornará independente com o passar dos anos.